terça-feira, 20 de outubro de 2009

Poesia romântica de Aldaíso Fortes




Aldaíso Alves Fortes é um poeta brasileiro do Estado Piauí. Ele nasceu no município de Piracuruca, norte do Piauí e morreu em Teresina. A sua poesia é de forte conteúdo emocional direcionado ao amor incompreendido e às decepções que emanam do relacionamento entre o homem e a mulher. Pertenceu ao quadro de sócios-correspondentes da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (ALRESC). É da sua lavra a constituição poética, sob o título QUE PENA:
QUE PENA

Fiz projetos para nós dois,/ E nenhum pude consumar./ Sonhei em teus braços, embevecido,/ Para agora triste acordar./

Nunca pensei que tão depressa/ Esta triste separação/ Surgisse assim, para ferir/ O teu e o meu coração./

É pena, este triste fim/ Entre seres apaixonados/ Que nada mais eles queriam/ Do que serem bastante amados./

É realmente de fazer pena/ Tão pouco amor jogado fora./ Porém, se tem que ser assim,/ Saio da tua vida sem demora./

O poeta apaixonado, como era conhecido nas rodas literárias, nunca se preocupou em publicar seus mais de seis mil trabelhos poéticos, que se encontram inéditos em poder do seu irmão, o poeta, jornalista, acadêmico, escritor e historiógrafo José Fortes Filho, residente em Teresina, capital do Estado do Piauí, presidente da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (ALRESC, que se comunica com os seus leitores pelo e-mail www.josefortes2003@yahoo.com.br ou no site www.meionorte.com/josefortes ou no portalentretextos.com.br, através da coluna Panorama Cultural.

O poeta Aldaíso Alves Fortes deixou o seu talento em uma de suas filha, no caso, Talita Fortes, que também se destaca através da poesia e é uma interessada na pesquisa literária.

SAUDADES DE VOCÊ

O escritor Adaíso Alves Fortes, de saudosa memória, foi um poeta muito apaixonado. Amava a vida e as mulheres. Deixou valiosa contribuição na poética piauiense. Sensibilidade à flor da pele, produziu centenas de sonetos, todos ainda inéditos. Foi líder estudantil, presidente da União Piauiense de Estudantes Secundáriiso (UPES) e sócio-correspondente da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (Alresc). É de sua lavra o que mostramos a seguir:




SAUDADES DE VOCÊ

Aldaíso (28.10.89)

Meu Deus! Meu Deus! Que tristeza tão triste Essa que tanto ao meu peito magôa?! Tanta dor meu coração não resiste! Já sinto medo de me tornar atoa.

Por que meu Deus a solidão persiste, Se na vida há tanta coisa boa? Será que para mim nada mais existe E se ser correto é se ser atoa?!

Oh! mágoas que tanto ferem meu peito! Já te bastam meu sonho desfeito E essa tortura do meu padecer?!

Como queria com tanta sinceridade Que não me torturasse essa saudade Que eu ainda tanto sinto de você?!...

Veja o que relata uma das filhas do poeta Aldaíso: "Sou Reijane Maria Nunes Fortes, quinta filha de Aldaiso Alves Fortes, neta de José Fortes, sou oriunda da cidade de Teresina, no Piauí. Há pouco tempo soube, atráves de minha mãe que meu avô José Fortes era descendente de portugueses.

Um outro filho de Aldaíso, Aldaíso Alves Fortes Neto foi aprovado no vestibular de 2007, da Faculdade Santo Agostinho, de Teresina, para o curso de Ciências Contábeis.

Mais contribuição poética de Aldaíso:

Mais uma produção poética do escritor Aldaíso Fortes. Natural de Piracuruca, faleceu em Teresina. Possui mais de três mil poesias inéditas que se encontram nos arquivos da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (Alresc).

NÃO SEI MESMO...

Aldaíso ( 03.10.83)

Não sei por que tanta curiosidade Tanto mistério e tanta encenação Tanta briga e tanta discussão Em saber de um segredo, por vaidade?

Te quero, como à minha privacidade Sem fazer-te uma só indagação Sem causar-te qualquer decepção Respeitando a tua e a minha intimidade.

Que mais nos interessa neste mundo Além de um querer, que seria profundo Se não não fora, essa tua teimosia?!

Não sei mesmo: como és te aceitei, Se o mesmo não, nem eu mesmo sei Se quero que sejas, minha mais valia.


COERÊNCIA

Aldaíso (04.01.84)

Parece que agora tudo acabou. Os encontros, são agora desencontros Para os quais só uma explicação encontro: É o fim, de um querido e sublime amor.

Procurá-la mais, não devo, não vou. E para aceitar tudo, já estou pronto Para enfrentar a verdade estou no ponto Pois bem sei, que o romance não vingou.

Também, com tanta barreira entre nós Que nos impõe este destino atroz Como iríamos, um sonho realizar?

É melhor, cada um para seu lado, Para que nenhum seja maltratado E possa, à pessoa certa, cada um amar.


(Trabalho produzido pelo historiógrafo José Fortes Filho) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Na foto; Aldaíso com um filho.



SAUDADES DE VOCÊ

Aldaíso (28.10.89)

Meu Deus! Meu Deus! Que tristeza tão triste
Essa que tanto ao meu peito magôa?!
Tanta dor meu coração não resiste!
Já sinto medo de me tornar atoa.

Por que meu Deus a solidão persiste,
Se na vida há tanta coisa boa?
Será que para mim nada mais existe
E se ser correto é se ser atoa?!

Oh! mágoas que tanto ferem meu peito!
Já te bastam meu sonho desfeito
E essa tortura do meu padecer?!

Como queria com tanta sinceridade
Que não me torturasse essa saudade
Que eu ainda tanto sinto de você?!...

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